A visceral passeava
Nas barbas do cerebral.
Era um canibal cavalheiro,
Bebendo a buceta primeiro.
De lá, espiava pela fresta
A puta que ela guardava
No meio das pernas.
A língua dela rodeava
O pau apontado para as estrelas.
Quantos degraus ele desceria
Para encontrar a medusa libertina?
Encantava as serpentes,
Desviava dos olhos de lince
Para não virar pedra
Nem perder a cabeça
Nas entranhas dela.
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3 comentários:
A Lorena me passou o teu blog. Li em uma única sentada, de cabo a rabo.
Não consegui parar de ler enquanto não terminasse.
Adorei! E continua escrevendo mais "paus e bucetas".
delicia
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