quarta-feira, 9 de julho de 2008

Medusa libertina

A visceral passeava
Nas barbas do cerebral.

Era um canibal cavalheiro,
Bebendo a buceta primeiro.

De lá, espiava pela fresta
A puta que ela guardava
No meio das pernas.

A língua dela rodeava
O pau apontado para as estrelas.
Quantos degraus ele desceria
Para encontrar a medusa libertina?

Encantava as serpentes,
Desviava dos olhos de lince
Para não virar pedra
Nem perder a cabeça
Nas entranhas dela.

3 comentários:

Maikon Augusto Delgado disse...

A Lorena me passou o teu blog. Li em uma única sentada, de cabo a rabo.
Não consegui parar de ler enquanto não terminasse.

Adorei! E continua escrevendo mais "paus e bucetas".

Wobler disse...
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Anônimo disse...

delicia