domingo, 5 de abril de 2009

Desmedida

Ele não tem a chave de casa,
Nem deita de sapatos no sofá.

Avisa quando vai chegar.
Eu encho a casa de flores,
Faço o jantar.

Sento no meio das pernas dele
Com a borboleta aberta,
Equilibrada no talo
Na beira do gozo.

Mesmo quando é para ser menos,
Eu trato feito rei:
Dou tudo o que não devo,
Deixo até faltar com o respeito.


Quando eu percebi
Ele já era muito mais
Do que eu queria que fosse.

6 comentários:

georiga disse...

..............minha história de amor eternaaaaaa rsrsrrs

bjs amiga
adorei

Anônimo disse...

querida

a gente tem o meu radar
vai no meu blog

pauparaqualquerobra@blogspot.com

e

Marfim Cariado disse...

amei!

Marfim Cariado disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Xaa disse...

muito bom Analu!!
adorei!

Alessandra Safra disse...

Maravilhoso. Adorei