sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Incandescente

Tão rosada
Tão molhada
A bucetinha não dorme mais.
Amanhece sem parar,
Lateja e goteja docemente
Pedindo você.

Seu falo, sua pica dura
Que bica fornica
Funda, como vara rija.
É ponte que extravasa
O rio onde nado nua.

Desaguamos no mar
Duzentas vezes.
Ondas vigorosas
Batendo, pulsante.

Ir e vir constante.
Finca os dedos nas minhas coxas.
Leva e traz o meu corpo
Num movimento incessante,
Incandescente,
Até virarmos uma estrela só.

Um comentário:

Anônimo disse...

nesse buraco negro queria ser o astro rei, + por ora, ofereco a vela