(21 fevereiro 2008)
Basta de levar mijo na cara.
As Simones e Marcelas que se prestem a este papel.
De oráculo será delimitado a uma foda gostosa.
E só.
O meu lirismo
– e o meu cu e as incessantes noites de swingue –
Darei para outros.
O homem-peixe que nade
De praia em praia comendo sardinhas
No raso.
Porque eu serei sempre maremoto
A arrastar marinheiros fortes
Para além do profundo submerso,
Para a terceira margem,
Para barcos a serem construídos
Sem âncoras.
E quando o homem-peixe desembarcar no aeroporto
Pode me aguardar no saguão.
Estarei lá, de calcinha limpa e preta,
Sem sutiã nem janta em casa
Sem unhas pintadas ou cama arrumada.
Vamos trepar feito animais
Num quarto de motel barato
Depois, tomo uma ducha rápida
E volto para o escritório.
Vai ser difícil desmamar, eu sei,
Mas juro que vou arremessar
Essa paixão pela janela.
E abrir a blusa – e as pernas – para outros.
Estão abertas as inscrições para novos casos.
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3 comentários:
procura outro caso ao acaso. esse cara... não vem ao caso...
mas já adianto: eu não caso!
tomando posições.
mundando de posições.
escolhendo reposições.
Se eu tivesse nascido em março, sob o signo de peixes, ou nadasse nas praias do Brasil ou mergulhasse nos mares do mundo ou surfasse nas ilhas dos oceanos, eu não iria querer perder uma mulher destas, quereria para sempre esta menina puta futura, a cativaria a conquistaria. Sem exclusividade, mas com fidelidade. Com honestidade, mas sem possessividade. Se eu fosse este cara, eu sempre a amaria. O Seu.
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